Gosto muito de ler biografias, é uma agradável maneira de conhecer um pouco da história e ainda bisbilhotar sobre a vida dos outros.
Terminei a pouco de ler a biografia dos irmãos Bloch (donos da Manchete - revista e TV). O livro inicia contando uma das diversas brigas entre os três irmãos (brigas que beiravam o ridiculo, constrangendo quem estivesse por perto), após essa briga Arnaldo, tio do autor do livro, se sentou no meio fio em frente o gigantesco prédio da Machete e profetizou "Quando tudo acabar, vamos sentar aqui, puxar os pedestres pela camisa e dizer: Senhor! Um dia isso tudo foi meu!"
Com a leitura do livro fica fácil entender como a Manchete faliu, o dificil é entender como ela chegou a ser um império.
O livro é muito bem escrito abusa da auto-ironia e tem um Q de humor judaíco... embora tenha sido escrito por um Bloch, os podres estão todos bem aparentes e não tem aquela mitificação forçada e babação de ovo (quem leu a biografia do Roberto Marinho escrita pelo Bial sabe bem o que é babação em cima do biografado... credo!).
A proposito, o título pode soar como infame, pretencioso e sem graça... mas era a maneira como os irmãos Arnaldo, Adolpho e Boris eram chamados pelo jornalista Otto Lara Resende graças as semelhanças com os Karamázov de Dostoiévski.
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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
Eu também adoro ler biografias, a última que li foi da Maysa, confesso que fiquei deprimida...
Beijos !!!
A do Roberto Marinho nem pode ser considerada uma biografia. Trata-se de uma homenagem em livro. Ridículo! Fiquei interessada neste. Obrigada pela dica.
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